Exposição “Pares” traz obras para gerar envolvimento emocional
A Casa Safira foi fundada em 2004 e recebe pacientes de outras cidades e estados do Brasil que não têm condições de arcar com custos de hospedagem durante o período do tratamento oncológico em São Paulo. Todo o encaminhamento é feito por instituições como o Hospital das Clínicas, Hospital Albert Einstein, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e Hospital AC Camargo, entre outros centros de referência. “Os hospitais ligam todos os dias e temos pacientes que estão em tratamento há um ano. Se tivesse dinheiro, ampliaria nossa capacidade no terreno que fica nos fundos da casa”, comenta Keila Marquart, representante da Casa Safira, que fica no bairro da Aclimação.
A voluntária lembra que a instituição é uma das únicas em São Paulo que acolhe também pacientes do sexo masculino. “Se você passar na porta dos hospitais de madrugada vai ver muitos idosos dormindo na calçada porque a oferta de casas de apoio é limitada, principalmente para os homens. Uma vaga para eles é como acertar na loteria”, enfatiza Keila, esclarecendo que não recebe auxílio de órgãos do governo. Toda a ajuda vem de doações e outras ações, como a campanha promovida pela exposição “Pares”.
Com esse espírito de solidariedade, as artistas optam por obras capazes de sensibilizar o público. Nas pinturas de técnicas mistas, Lu Mourelle exibe abstratos que se fundem com formas de flores e animais, além de personalidades com sentimentos à flor da pele. As telas trazem masculino e feminino alternando fragilidade e intensidade em feições e corpos, convidando o espectador a interpretar os quadros de acordo com suas próprias experiências pessoais.
Se por um lado Lu Mourelle promove a beleza atípica de suas personagens, Marilene Ropelato explora a simetria e a organicidade nas formas para exibir sua concepção de “Pares”. Seu alvo é compor esculturas, das seccionadas às curvilíneas, onde mostra elementos da natureza combinados com outras configurações geométricas. As obras vêm em acrílico, alumínio e aço. No entanto, mesmo usando metais, a artista busca a suavidade dos objetos chegando a simular a densidade do papel machê.
Serviço:
Exposição “Pares”
Abertura: 28 de março, das 18h30 às 21h30
Visitação: de 28 de março a 27 de abril, de segunda a sexta, das 14h às 18h
Espacio Uruguay
Avenida Paulista, 1776 – Edifício Parque Avenida – 9º andar – Bela Vista – São Paulo
Informações: 11 3373-6648
Que trabalho lindo. Total admiração pela Selva de Pedra que acolhe de todas as maneiras essa gente
carente do Brasil afora. Deixo minha contribuição poetica para o trabalho de vocês.
cronica Sãoo Paulo ametrópoleencantada
São Paulo, do alto fotografei
Bela, rica, moderna, tumultuada
nela congrega suas diversas culturas, crenças
cores…mágica como um pincel que tudo embeleza
Construída e desenhada pelas diversas nacionalidades nela inserida:
casas populares, casebres, favelas, mansões, condomínios,
Ela é Nordestina, Sulina, Italiana, judaica, Chinesa, francesa, etc…
ELA É BRASILEIRA, ela é a PAULISTANA.
Suas diversas multinacionalidades estão expressas na arquitetura dos prédios, nas ruas, na gastronomia e no modo de viver de sua gente requintada, simples, chiquérrima, extrovertida
Ela é linda
embaixo…nas alturas…
Ela é a cidade que não dorme
Hospitaleira acolhe carentes que sofrem…
Acolhe de todas as formas!
Ela é Sao Paulo,
Ela é Brasil,
congestionada se vê até das alturas
pelas milhares de casas e arranha céus
Nela nos perdemos se não soubermos caminhar
mas também nos encontramos se buscarmos o que procurar.
A cidade encanta e nos envolve desde as margens do Ipiranga e nos convida a desfrutar de suas culturas, sua gastronomia, suas praias, suas serras…sua gente…sua vida cheia de energia paulistana.
autoria Lande Bomfim